Nossa RÉPLICA à Rejeição ao Pedido de Audiência
Gravatá, 15 de abril de 2004
C Ó P I A
Ilma. Sra.
Engenheira Glória Gusmão
D. Chefe de Gabinete
E-mail: gabinete@compesa.com.br
Prezada Senhora:
Queremos agradecer seu gentil e-mail de 22pp, em resposta ao que enviamos em 9 de outubro pp. ao Exmo. Sr. Dr. Jarbas Vasconcelos, DD. Governador de nosso Estado.
Inicialmente, estranhamos como Um Pleito de Audiência encaminhado ao Exmo. Sr. Governador do Estado, na suposição que S. Exa. pode não estar acompanhando o que seu Governo vem fazendo para eliminar do parque industrial Estadual, a CERÂMICA GRAVATÁ S. A., que é:
1- Uma média empresa;
2- Pernambucana;
3- Secular;
4- Fundada e ampliada por incentivos espontâneos dos governos federal e estadual;
5- ÚNICA NA METADE NORTE DO PAÍS;
6- Tendo feito jus a diversos prêmios e homenagens nacionais pela QUALIDADE
7- De cerca de 6.600 itens de TUBOS E CONEXÕES CERÂMICOS VITRIFICADOS, conforme as Especificações Brasileiras EB-5 da ABNT e INMETRO;
8- Um material de Vida Útil Milenar;
9- Específico mundialmente para as obras PÚBLICAS de Esgotamento Sanitário;
10- Definitivo, ecológico, adquirido em Real, produzido com matérias primas renováveis locais;
11- De padrão internacional;
12- Prescinde de manutenção;
13- É usado em todo o Mundo onde existe Seriedade e Competência;
14- A indústria dispõe de elevado estoque, está com a produção parada há mais de sete anos, por falta de mercado. Depois do sucesso com a perseguição a estes materiais produzidos no Nordeste passaram à Metade Sul, com cerca de 30 indústrias semelhantes. Continuam apenas 8 que concordaram em produzir Tubos Cerâmicos Descartáveis.
Perguntamos, como se tornou possível, que Pernambuco, líder regional em QUALIDADE destas obras, usando este produto ÚNICO, do século XVII, até 1982, com absoluto sucesso e ao contrário do que sempre fez, passe a utilizar um material descartável, dolarizado, não ecológico, produzido com matéria prima não renovável, CANCERÍGENO, de Custo / Benefício infinitamente mais alto, porque tem financiamentos externos de “lobbies” internacionais, que fazem crescer extremamente a já astronômica dívida externa, ao tempo que agrava ainda mais, a bastante debilitada SAÚDE PÚBLICA REGIONAL?
Pelo destino do nosso e-mail e pelo provedor do vosso, supomos que V. Sa. é Chefe de Gabinete da Presidência de nossa estimada COMPESA. Assim, para nos responder, em nome do nosso Governador, se V. Sa. não é Sanitarista, deve ter recebido elementos de terceiros, os quais não apresentaram a intenção de explicar, ou tentar resolver alguns relevantes problemas do Estado e das regiões e sim, passar inverdades que podem aumentar a desinformação daqueles que terão acesso a vossa resposta e não dispõem de reais conhecimentos técnicos. Percebe-se claramente ali, o firme propósito de aniquilar o que ainda resta da indústria e do seu produto, que só a elevada falta de conhecimento, ou não sabemos o que, podem motivar. É de se supor, que os mentores desta ignomínia, jamais leram nossa correspondência ao Governador, tão pouco, examinaram os sites nela referidos, visto a grande distância destes, aos seus aparentes conhecimentos. Não nos referimos apenas àquelas informações frutos de nossa experiência, mas também aquelas de caráter mundial, que devem ser do conhecimento de qualquer Sanitarista, mesmo medianamente formado. Vossa resposta é uma prova da capacitação técnica vigente, que encontra paralelo e coerência, apenas na FALTA DE QUALIDADE, das obras de SANEAMENTO BÁSICO, executadas nestas duas últimas décadas no Estado, desgraçadamente seguidas, pelos demais destas regiões.
Não desejamos aqui listar as teorias equivocadas que assolam estes cérebros, nem as obras que jamais mereceram o destino que lhes foram impostos, não obstante, o clamor de vosso e-mail. Elas apesar de recentes mostram o que são e o que lhes reserva o futuro próximo, com o agravante de acontecer às expensas de um povo pobre, doente, esquecido e desinformado. Todavia, não podemos nos furtar ao direito de esclarecer todas as suas quatro equivocadas afirmações:
Dizem que:
1- “Os tubos cerâmicos deixaram de ser utilizados em sistemas públicos de esgotamento sanitário há muitos anos.”
Cabe-nos informar que existem dois tipos de Tubos e Conexões Cerâmicos. O desconhecimento deste detalhe elementar levou a COMPESA e a População, há cerca de uma década, a um desentendimento de graves e irreparáveis conseqüências. A qual deles, vossa afirmação se refere?
1.1- Os COMUNS, ou NÃO VITRIFICADOS, bem mais baratos, também descartáveis, não são inferiores aos “tubos práticos”, atualmente usados, porque não são cancerígenos, mas também saíram muito caros... Foram usados pela COMPESA, apesar de advertida, nas primeiras obras de Esgotamento Sanitário Condominial, num dos seus primeiros acessos de alienação técnica. Maiores detalhes estão relatados em nosso site;
1.2- Os VITRIFICADOS, reconhecidamente usados nas obras PÚBLICAS de Esgotamento Sanitário e noutras, há mais de 6.000 anos, são encontrados ainda hoje perfeitos. Estes deixaram em paz, a totalidade dos governos que o utilizaram e suas populações, independendo de onde e quando. Garantiram e garantem onde quer que estejam SAÚDE PÚBLICA e QUALIDADE DE VIDA. Jamais tiveram ou terão necessidade sequer de manutenção. Começaram num PASSADO longínquo, estão em perfeita operação no PRESENTE e certamente assim continuarão por séculos, ou mesmo, muitos milênios no FUTURO.
Queira V. Sa. nos desculpar, mas, esta performance é absolutamente exclusiva destes materiais. Muito ao contrário, acontece aqui, onde até as inofensivas obras de Abastecimento d'Água, estão sendo substituídas com poucos anos, porque suas manutenções se tornaram inviáveis.
2- “A substituição dos tubos cerâmicos pelos tubos de PVC, polietileno, concreto armado ou ferro, se deveu na realidade a avanços tecnológicos e visão empresarial voltada para o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos;”
A verdade é um pouco diversa. Conhecemos várias tentativas, que foram feitas na esperança de substituir em Esgotamento Sanitário os TUBOS E CONEXÕES CERÂMICOS VITRIFICADOS, por “materiais mais baratos, ou mais práticos”. Os principais materiais utilizados com tal objetivo foram:
Cerâmico não Vitrificado, Cimento, Concreto (Simples, Armado ou Centrifugado),
PVC, Fibro-Cimento, Fibra de Vidro, Ferro, Ferro Fundido, Aço e Aço Inoxidável.
Não obstante algumas limitações práticas de mão de obra, as vantagens técnicas, econômicas e sociais, são honestamente superabundantes, sem qualquer dúvida. Estas tentativas foram amplamente desastrosas. Lamentavelmente, como os resultados não são imediatos, permitem comemorações prematuras e esquecimento. Sempre que se deseja fazer o melhor ou o oposto, se consegue. Por exemplo, na Europa, para se chegar aos Diâmetros Internos das tubulações de Esgotamento Sanitário compreendidos entre 1.500 e 3.000mm, com QUALIDADE (dimensões ainda impossíveis para os Cerâmicos), utiliza-se os tubos de Concreto Armado Centrifugados, revestidos com placas Cerâmicas Vitrificadas;
3- “Os tubos cerâmicos representam para os sistemas de esgotamento sanitários públicos, um elemento de atraso e elevação de custo, já que estes tubos possuem limitação de tamanho, maiores cuidados no seu manuseio, maior utilização de mão de obra e menor estanqueidade de suas juntas entre tubos. Acrescentam improdutividade aos serviços já que sua implantação em redes coletoras exige maior perda de tempo;”
Comentaremos neste parágrafo apenas o relevante problema da estanqueidade, até porque os demais aspectos foram supervenientemente explicados: há pouco, no site e em nossa carta ao Governador.
É evidente que um produto elaborado para uma Vida Útil milenar, jamais será manuseado de modo idêntico a um descartável. Tão pouco, será 30 ou 40% a mais no tempo e no custo do rejuntamento, que justificará tão descabida opção, uma vez que este insumo é irrelevante no custo total. Sobre o assunto V. Sa. encontrará maiores detalhes no nosso site, onde tratamos especificamente do rejuntamento do Tubo Cerâmico Vitrificado, como também, no último dos três “links” da página “Até na Própria Gravatá”, conseqüência do Ofício da Presidência da COMPESA, CT/COMPESA DP Nº 792/2001, em resposta ao Ofício Nº 145/2001 (estranhamente não atendido, cuja cópia, encontra-se desaparecida do arquivo de nossa prefeitura), do Ex-Prefeito desta cidade Dr. Sebastião Martiniano Lins, de Saudosa Memória, ao Exmo. Sr. Governador do Estado Dr. Jarbas Vasconcelos.
Se os “tubos práticos e estanques” defendidos pelos “Doutos Sanitaristas” deste órgão fossem realmente estanques, os problemas passariam aos graves componentes cancerígenos que estão contaminando a água que transportam como falaremos adiante. Mas, a enorme quantidade de vazamentos, não apenas dos corrosivos e insalubres Sistemas de Esgotamentos Sanitários, que ainda são poucos, os construídos, provam o contrário. Os mais graves, por enquanto, são os vazamentos generalizados, dos até então inofensivos Sistemas de Abastecimento d'Água. Entretanto, atente às gravíssimas conseqüências adiante expostas.
Em Gravatá, nossa cidade, foi construído o primeiro Sistema de Abastecimento d'Água com este “moderno” material, há pouco mais de 20 anos, em substituição a um mui limitado sistema, construído em Ferro ou Aço, lá pelos idos anos de 1920, de propriedade da Great Western Company, antecessora da Rede Ferroviária Federal S.A. Estas cediam a cidade, o excedente do consumo de suas locomotivas. Era suficiente apenas para o abastecimento do centro da cidade e alguns chafarizes. É notório que durante aproximadamente os 60 anos de vigência deste abastecimento, nunca se viu vazamentos. Havia racionamentos, por ocasião dos verões pesados.
Um fato digno de registro:
Num destes verões, no início da década de 1950, vale lembrar um mutirão popular, liderado pelo genitor deste que subscreve a presente, o industrial Vivaldo de Barros Dias e seu colaborador gaúcho, Major Helmuth Erishen, ambos de saudosa memória. A missão era reforçar a tomada d’água do manancial da Rede Ferroviária. Arregimentaram um pequeno exército de colaboradores, com a ajuda do comércio e indústrias locais, para o fornecimento de ferramentas e mantimentos. O transporte do pessoal e material era feito em caminhão da Cerâmica, sob nossa direção, no período de férias do Colégio Americano Batista. Ninguém dispunha de instrumentos ou conhecimentos topográficos. Sequer existiam na época, mangueira transparente. Os níveis de pedreiros causaram consideráveis erros. A solução aconteceu trazida pelo Major, com a ajuda de um garrafão de vidro incolor, pela metade de água com anil, usado como nível. Construímos em três semanas, uma valeta com mais de 3.000 metros de extensão, desviando parte de um riacho do município, numa cota ligeiramente superior (a priori, não havia segurança deste importante detalhe), destinado ao manancial da estrada de ferro, numa região de topografia bastante acidentada. Durante cerca de uma década, a cidade ficou livre dos racionamentos.
Com o crescimento da cidade, aproximadamente em 1980, este abastecimento d’água tornou-se insuficiente, dando lugar a um outro mais moderno. Salvo engano, aproveitou parte da tubulação existente, complementada com os “modernos e práticos” tubos de PVC. Ganhou novos mananciais, com maiores capacidades. Mas, não demorou muito e os sofrimentos da população recomeçaram com a volta dos racionamentos, causados pelos vazamentos e também pela insuficiência dos mananciais.
Em outubro de 2003, a cidade teve inaugurado seu 3º Sistema de Abastecimento d'Água, com excelentes mananciais, possantes bombas de recalque, algumas adutoras de PVC, pela sua “praticidade”. Modernizaram a Estação de Tratamento d'Água e construíram uma nova rede de distribuição, também com o super problemático PVC. Antes da inauguração, os vazamentos já se faziam presentes, tanto na adutora, como na distribuição. Os racionamentos d’água e os abatimentos na pavimentação da via pública, idem. Sempre apresentavam justificativas inverídicas. Atualmente, seis meses após sua inauguração, a média diária dos vazamentos na rede de distribuição, é de 20 a 30. A própria COMPESA informa publicamente, que não tem condições de consertar todos. Evidentemente é uma forma involuntária, mas conseqüência de opções ditadas pela incompetência, que perpetua os inconcebíveis racionamentos d’água de Inverno à Verão, com os mananciais sangrando. Este fato é comum a todas cidades onde estes materiais foram e estão sendo usados, num atentado ao problema mundial da escassez d’água potável.
Outros problemas ainda mais graves são os metais pesados e outros componentes que se desprendem das paredes dos tubos de PVC e atingem nosso organismo, via água que transportam, causando-nos doenças incuráveis e prematuramente letais. As indústrias que produzem estes materiais são sérias poluidoras do Meio Ambiente, com estes mesmos materiais. Soubemos recentemente que por estes motivos, nos países desenvolvidos, primeiro foram erradicados os brinquedos e os artigos de puericultura, confeccionados com estes “materiais modernos” há cerca de 3 ou 4 anos, porque as crianças os colocavam na boca. Recentemente por fontes diferentes soubemos que a produção destes materiais estava com os dias contados na Europa e já banido na Alemanha. Agradecemos qualquer informação, desde que fundamentada. Estas nossas, foram colhidas num congresso nacional de Cerâmica, há 10 meses, bastante coerentes com os trabalhos da CCE – Comissão das Comunidades Européias e do Greenpeace.
Como se o exposto não bastasse, vale citar ainda um outro fato, também absurdamente comprometedor, muito mais visível, que mesmo assim, a miopia cerebral de certas pessoas impede a percepção: No habitual manejo dos rodízios do Abastecimento d'Água causados pelos racionamentos em conseqüência dos rompimentos da rede, se faz necessária a suspensão do fornecimento d’água de um setor da cidade, para que o precioso líquido atinja outros. Naquele setor em parte vazio, a tubulação adquire internamente uma pressão negativa, que aspira pelo local rompido, ou pelos rejuntamentos (cuja “melhor” estanqueidade, nunca existiu), todo líquido de suas proximidades, ou seja:
a) Águas de chuva;
b) Esgotos a céu aberto;
c) Líquidos poluídos das galerias de águas pluviais, onde se encontram Esgotos Sanitários, clandestinamente a estas ligados, que se deslocam subterrânea, ou superficialmente por ocasião dos temporais – ver mais informações em nosso site;
d) Esgotos Sanitários sejam Domésticos, Industriais, Hospitalares, etc., que vazam de suas ineficazes redes coletoras, também rompidas.
Quando aquele setor que se encontrava vazio, após seu conserto passa a receber a água enviada pelo sistema de rodízio do racionamento, desgraçadamente, esta empurra para as torneiras do usuário, tudo quanto foi aspirado... Este fato, junto com a contaminação de lençóis freáticos responsáveis pelo abastecimento de muitos poços artesianos, é uma tremenda vergonha, que enferma e mata precocemente nossa população que desinformada, desconhece os motivos de seu flagelo. É também uma séria ameaça a incipiente ainda indústria do Turismo. Tudo isto, provocado pelos “estanques” sistemas de Abastecimento d'Água e de Esgotamento Sanitário que foram, ou são executados com esses “materiais, cuja aplicação apresenta alta produtividade...”;
4- “É verdade que existem em algumas regiões do mundo, do Brasil e aqui no Recife, especificamente no bairro do Recife Antigo, redes coletoras de esgoto, executadas com tubos cerâmicos. São evidentemente sistemas antigos, sendo neste caso, observado que a vida útil dos tubos cerâmicos se equipara a dos tubos plásticos. Historicamente convém registrar que a implantação de tubos cerâmicos em redes coletoras era viável quando a execução dos serviços se dava, por atraso tecnológico, de forma manual. Com a utilização mais comum de escavadeira e com o surgimento do plástico, implantar redes coletoras com tubos cerâmicos deixou de ser uma atividade viável;”
Queira V. Sa. anotar ainda que:
a) Recife não tem especificamente o Esgotamento Sanitário com TUBOS E CONEXÕES CERÂMICOS VITRIFICADOS apenas na parte antiga do bairro que leva seu nome. Estes materiais estão presentes em todas as áreas onde o Esgotamento Sanitário, não é problema. Esta afirmação é válida para todo o Planeta...
b) Além do bairro do Recife, temos bons motivos para considerar incluídos os bairros de Sto. Antônio, São José e parte da Boa Vista, tendo V. Sa. e vossos colaboradores, muito melhor condições de descobrir as áreas corretamente servidas, como também estudar as melhores técnicas de se executar excelentes obras de SANEAMENTO BÁSICO, consultando os fantásticos relatórios destas obras deixadas pelo Saudoso Mestre, Engenheiro Sanitarista Francisco Saturnino de Brito, Patrono do Saneamento Básico no Brasil e seus discípulos, na biblioteca desta autarquia. Desculpem a intromissão, mas estes documentos deveriam fazer parte do Manual de Procedimento dos seus diretores e funcionários, do mesmo modo na Secretaria da Infraestrutura, quem sabe também em outras Secretarias, como: Saúde, Ação Social, Planejamento e outras. Conhecimento não faz mal a ninguém...
c) O Esgotamento Sanitário da cidade do Recife começou com os holandeses no Séc. XVII cresceu muito com a presença do Grande Mestre, na primeira metade o Séc. XX. Primeiramente com o material CERÂMICO VITRIFICADO inglês, logo substituído pelo nosso. Procedimento semelhante aconteceu noutras capitais da região e Campina Grande, algumas receberam inicialmente os CERÂMICOS VITRIFICADOS franceses. Em todas as cidades três fatos são absolutamente comuns:
1- Todas as obras de Esgotamento Sanitário corretamente executadas com os TUBOS E CONEXÕES CERÂMICOS VITRIFICADOS usados até 1982 nestas regiões, a depender do material, estão hoje, perfeitas e em operação;
2- Todas as obras de Esgotamento Sanitário executadas com qualquer outro material até 1994, estão desintegradas ou em adiantado processo de desintegração;
3- Não temos idéia onde se encontram os materiais importados e os pernambucanos, referidos no 1º item. Certamente esta informação consta dos relatórios retro citados.
Ainda vale informar que as escavações das valas para colocação do Tubo Cerâmico Vitrificado, como seus aterros, ao contrário do que afirmam os desinformados técnicos, em seus devaneios, são feitos de modo idêntico e devem ter o mesmo custo daquele para colocação do material não ecológico e descartável. A diferença maior, contra o Cerâmico Vitrificado - Definitivo, pode estar no custo do material. Ao que nos consta, conforme a situação, o descartável pode ser adquirido por 50% do valor do Cerâmico Vitrificado, ou até 50% a maior. Outras aparentes desvantagens, como afirmamos estão no custo da mão de obra e do material do rejuntamento. Estes poderão chegar a 6% a mais do custo total da obra, no caso do material Cerâmico Vitrificado. Mas, a seu favor, está a incomparável Vida Útil. Enquanto um, dificilmente chegará a cinco anos, o outro já atingiu 6.000 anos e continua perfeito, após ter sido submetido até 3.000 anos conduzindo o mais corrosivo composto conhecido que é o Esgoto Sanitário. Sentimos que essas cidades não tenham chegado aos seus 6.000 anos. Os nossos, com apenas um século são crianças de colo, mas dão e darão conta de muitos recados...
Quanto aos Sistemas de Esgotamento Sanitário que estão sendo executados com estes “modernos e estanques materiais”, o problema será bem mais grave na medida que aumenta o número ainda incipiente destas obras. Contudo, problemas graves, já infernizam a vida de seus usuários, antes mesmo da conclusão destas malfadadas obras deixando claro que, não obstante a enorme carência executá-las sem o devido compromisso com a QUALIDADE, bem melhor seria deixar como está. Noutras palavras, ainda que o material utilizado fosse doado, juntamente com sua implantação, pelo benefício altamente negativo, deveria ser agradecido e recusado. Mas, “os avanços tecnológicos e a visão empresarial voltada para o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos” levam estes inocentes úteis (úteis, aos interesses de “lobbies” internacionais), que comprometem altamente e de várias formas, até a alma de nossa população. Não é por acaso, que temos um fantástico país e somos um povo extremamente pobre, doente, esquecido e desinformado, até de sua realidade, o que é de grande interesse para alguns...
Não há gênio que equilibre as finanças de uma empresa que toma empréstimos para executar suas obras e antes do vencimento de sua carência a obra já está desintegrada. Toma outro empréstimo para refazer a mesma obra, ou outras nas mesmas condições. Nem com uma sociedade unilateral com a Casa da Moeda...
Para quem desconhece a importância da Cerâmica Vitrificada na Tecnologia Mundial de Ponta e por outros relevantes aspectos, sugerimos uma visita acurada ao site:
www.ceramicagravata.com.br
Para quem desconhece os problemas que acompanham o PVC, sugerimos uma visita não menos acurada ao site da CCE:
http://europa.eu.int/comm/environment/pvc/index.htm
Considerando que vosso e-mail é a resposta de um pleito ao nosso Governador, nos sentimos na obrigação de enviar-lhe uma cópia da presente.
Cordialmente
Walter Denis de Barros Dias
Diretor Presidente
Anexos (a original):
1- Você Sabia?
2- Honra ao Mérito;
3- Fotos Raras – 2,48Mb