domingo, 18 de fevereiro de 2018


Gravatá – PE. 25 de abril de 2017
Aos Legisladores do Nosso Brasil:
Congresso Nacional
Brasília – DF
Ref. A Atual Reforma Trabalhista Brasileira.
Nobres Legisladores:
Mais que necessária e urgente, será uma inteligente e sobretudo, justa, tal reforma. Não é a única, mas uma das mais importantes, visto que tal Legislação jamais visando a JUSTIÇA, poderia ser como nunca foi positiva ao País. Proteger o mais fraco, tirando do mais forte, pode parecer interessante, mais jamais foi, ou será, JUSTO. Ainda leve-se em conta que a ninguém, pode ser dado o direito de improvisar a JUSTIÇA.
Que os Senhores Legisladores procurem conhecer se ainda não conhecem, o que DEUS falou a Moisés no Velho Testamento, quando este reclamou o Peso de manter a ORDEM do Povo de DEUS, (cerca de 700.000 pessoas), retiradas da escravidão no Egito, em  sua viagem de 40 anos através do Deserto, com destino a Canaã, a Terra Prometida. DEUS mandou que Moisés escolhesse entre os anciões do povo, setenta deles e os nomeasse Juízes. Uma das mais importantes recomendações Divinas a estes Magistrados, foi para que fizessem tão somente, A JUSTIÇA, exemplificando, continuou: Nunca proteger o Rico ou o Pobre em detrimento do Outro. Ensinamento jamais seguido no Brasil, desde o início da Legislação Trabalhista. Aqui, esta, sempre protegeu o Empregado, em detrimento do Empregador. Resultado: cerca de 13.000.000 de Desempregados e a séria ameaça ao Empregador... ATÉ A NOSSA EX-GRANDE PETROBRÁS...
Falam os menos esclarecidos, que os Empregados não podem perder seus direitos Adquiridos. Adquiridos, certamente, ainda não pela CORRUPÇÃO, mas pela INCOMPETÊNCIA... Agora, mais que nunca, por tal razão, podem perder o País e até a Vida...
Também deve chegar ao conhecimento dos nossos Legisladores a definição apresentada pelo nosso Grande Filósofo Grego, mais de 400 anos AC. Sócrates, quando referiu-se as atribuições dos JUÍZES: FAZER JUSTIÇA.
Há muitos interesses, principalmente externos, para que o Brasil seja ainda mais aniquilado, colonizado. Sua população de maioria semi analfabeta, é orientada, para apressar. Aqui, estupidamente, ainda manda a QUANTIDADE, nâo a QUALIDADE...
Cordialmente,

Walter Denis de Barros Dias
82 anos de Serviços ao Brasil, até o momento NÃO APOSENTADO...

                                                                                                                                    Continua...

Gravatá, 26 de abril de 2017

Aos Caros Amigos, Amigas e Familiares:

Nos últimos instantes prévios à final discussão da atual Reforma da Legislação Trabalhista Brasileira, consegui ontem, escrever e enviar ao Congresso Nacional, via Câmara dos Deputados, resumidamente, algo do muito que tem pesado em minha mente, como as razões do injustificável SUBDESENVOLVIMENTO do nosso Querido BRASIL. 

O anexo ao presente, com o pedido, se não considerar demais, que estando de acordo divulgue e ao contrário colabore com seu amigo, ou familiar aqui, no sentido de melhorá-lo...

Abraços,

Walter Denis


sexta-feira, 6 de junho de 2014

Tiraram da NET o Elucidativo Site da Secular Cerâmica Gravatá S.A.

Gravatá, 06 de Junho de 2014 

Ao Caro Amigo Fernando:

Desde o início dos sites da Cerâmica Gravatá S.A., em 2001 e 2004, a perseguição a esta Indústria tem sido constante. Aqui em Gravatá, seu amigo deu mais de doze entrevistas, até cerca de dez anos, a pedido, das rádios locais. Na última, assim que a concluiu, alguém responsável pela "transparência" do governo, ligou do Recife para emissora, ameaçando-a de punição  se o convidasse novamente. Com esta, as outras rádios, também nunca mais o convidaram, apesar da sempre elevada audiência. 

O CAOS na Saúde Pública, cresce, como querem. O povo desinformado pela grande "ajuda" recebida da Educação, aplaude o saque às nossas riquezas em extinção e a grande intromissão desenfreada em nossa pseudo soberania, cujos resultados estão aí nas mais diversas e vergonhosas formas. 

O Desgoverno de PE, já em 1982 pleiteou sem sucesso, que a Indústria substituísse a GARANTIA de 100 ANOS, que sempre deu contra defeitos de fabricação dos seus seculares Tubos e Conexões Cerâmicos Vitrificados, produtos destinados principalmente ao SANEAMENTO BÁSICO, diminuindo-a para 20 anos. Isto aumentaria sobremaneira o consumo destes milenares produtos e assim seu mercado, que praticamente sempre foi a Metade Norte do Brasil, ainda muito mais aumentaria... Sem esquecer que estes produtos da Cerâmica Gravatá, muito ajudou a tornar Pernambuco, no Estado Líder em Desenvolvimento, em Saúde Pública, desta região e o terceiro do Brasil. Jamais a diretoria da Empresa concordaria com tamanho absurdo. Cidades continuam muito bem, saneadas com idêntico material há mais de 3.000 anos. Outras estão em ruínas, sobre estes materiais, alguns ainda perfeitos, apesar de empregados há mais de 6.000 anos. 

O Brasil, estranhamente passou a perseguir estes materiais inicialmente na década de 1960, em cima das quatro Cerâmicas de quatro Estados pertencentes ao Grupo Martini S.A. de São Paulo. Com o êxito da besteira, em 1982, passaram a atacar a Cerâmica Gravatá S.A., certamente por ser única nesta Metade Norte, justamente quatro anos após lhe fazer um adiantamento espontâneo de substancial valor, visando o aumento de sua produção, objetivando as novas obras do PLANASA - Plano Nacional de Saneamento, cuja concorrência pública inicial, ganhara em Pernambuco. 

Em 2000 o governo federal já havia fechado 22 indústrias semelhantes que, segundo soube-se, não aceitaram também, reduzir a referida garantia, do total das trinta Indústrias semelhantes da Metade Sul.

A QUALIDADE dos Tubos e Conexões Cerâmicos Vitrificados é a principal responsável pela erradicação de 90% das doenças infecto contagiosas e parasitárias dos países desenvolvidos, o que não é nada interessante para a INDÚSTRIA FARMACÊUTICA INTERNACIONAL, o segundo "LOBBY" economicamente mais poderoso do nosso Planeta. 

Outros fatos inacreditáveis contra a Saúde Pública estão acontecendo em todo país, aqueles próximos que tomamos conhecimento, após tentar levá-los às autoridades relatamos na Net, para nossos contatos. Entre estes fatos, citamos por exemplo, a remoção de dois engenheiros de elevados cargos da Compesa em nossa cidade, ocorridos em pequeno espaço de tempo. O primeiro foi a uma rádio local solicitar da população algumas urgentes providências, no sentido de minimizar as graves consequências as quais incorria, devido a contaminação da água "potável", ocorrida na rede de distribuição, graças aos seus rompimentos e a penetração dos esgotos a céu aberto. O segundo, cobrado pela falta de eficazes providências contra o aumento do racionamento d'Água fornecida pela COMPESA. O Engenheiro explicou publicamente que a empresa não tinha condições de reparar uma quantidade entre vinte e trinta rompimentos da sua rede de distribuição d'Água, por dia. O problema prende-se a falta de QUALIDADE dos materiais utilizados tanto no Sistema de Abastecimento d'Água, como na Coleta do Esgoto Sanitário. Não se venha falar na falta de recursos, pois é sabido que que cada real investido corretamente num sistema de Esgotamento Sanitário, uma única vez, gera uma economia anual em Saúde Pública de R$4,50. A economia aparente usando-se material ineficaz, descartável e cancerígeno, entre vários outros inconvenientes, em lugar dos milenares que dispensam manutenção exceto acidental, não ultrapassa a 3% do valor total da obra. A verdadeira economia, aquela que não interessa aos corruptos, embora bastante conhecida dos sanitaristas, prova realmente que o interesse é outro: Jamais cumprir a Lei Federal e Constitucional da Economicidade nos Gastos Públicos e ainda, jamais considerar a importância da Saúde Pública e a Qualidade de Vida da População. 

Reconhecemos um grande esforço de algumas autoridade e políticos contrários aos desmandos que temos exposto, contudo, o conhecimento que nos impõem, mostra-nos que muito teremos que fazer para mudar tão tenebroso quadro, ainda em muitas outras áreas. 

Diante disto pergunto: Será que alguém tentou e conseguiu torpedear o Site: 


Lembro que por seu valor, vinha sendo consultado em trabalhos de alunos de Engenharia Sanitária em todo Brasil. Foi transcrito para os Anais da Assembléia Legislativa de Pernambuco e dado por ela, conhecimento as principais autoridades políticas do Estado, por Requerimentos do Nobre Deputado Estadual, Advogado e Engenheiro Augusto Coutinho, hoje Deputado Federal. Por tudo isto, voltamos a afirmar nosso desejo de contando com seu trabalho recuperar o quanto antes o Site referido, uma dádiva imensurável do estimado Fernando, seu genitor, à Saúde Pública Nacional ...

Com um forte abraço extensivo ao Fernando pai, e demais membros da Família, 

Seu amigo, 


Walter Denis

terça-feira, 13 de setembro de 2011







Nosso E-mail Solicitando Audiência.






Gravatá, 9 de outubro de 2003

- C Ó P I A -



Exmo. Sr.
Dr. Jarbas Vasconcelos
Excelentíssimo Governador do Estado de Pernambuco
Palácio do Governo - Recife
E-mail: governo@fisepe.pe.gov.br


Ref.: Pleito de Audiência


Senhor Governador:

A CERÂMICA GRAVATÁ S. A. é uma tradicional indústria, fundada e ampliada a pedido dos Governos Federal e Estadual. É única no Norte / Nordeste a produzir TUBOS E CONEXÕES CERÂMICOS VITRIFICADOS, conforme as normas brasileiras - O MATERIAL NATURAL PARA EXECUÇÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO - algumas vezes premiada a nível nacional. Em 2000 foi selecionada e indicada para receber o título de QUALITY LEADER, em Cerâmica, no Brasil, em 2000, pela International Quality Service. No que concerne a QUALIDADE, todos seus materiais comercializados ao longo de sua existência encontram-se perfeitos e em operação nas obras de Esgotamento Sanitário e outras, nestas Regiões e na África.

Em 19 de abril de 1999 enviamos a Vossa Excelência, uma correspondência relatando alguns fatos que consideramos de relevante interesse do Estado, relativos a MÁ QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO, especificamente: Abastecimento d'Água e Esgotamento Sanitário, executados nas gestões anteriores, após o Governo do Exmo. Dr. Marco Maciel. Pela gravidade do assunto, anteriormente levado ao conhecimento de diversos secretários dos governos que antecederam V. Exa., como também, ao atual Secretário Estadual Adjunto da Infra-estrutura, Eng. Emanuel Paes Barreto e sua equipe. Através de resumo da anômala situação solicitamos audiência com os três últimos superintendentes da SUDENE fomos atendidos por preposto do Eng. Wagner Moreira, para informar a desativação do órgão. Sem nenhuma providência pleiteamos naquela data, uma audiência com V. Exa. que estranhamente também ficou sem resposta.

Como era de se esperar, os fatos têm se agravado, nos obrigando a continuar procurando as Secretarias da Infra-estrutura, da Saúde e a FUNASA, com os seguintes resultados:

1- Na Infra-estrutura que sempre nos recebe muito bem, nos foi solicitado provas oficiais de nossas afirmações, numa demonstração insofismável da total falta de conhecimento técnico no assunto. Surpresos com o inusitado fato, esquecemos na oportunidade de indicar a biblioteca da COMPESA, onde se encontra amplo documentário deixado pelo Grande Mestre Engenheiro Sanitarista Francisco Saturnino de Brito e seus discípulos. Este fato fora posteriormente corrigido, mas sem qualquer conseqüência visível. Naquele momento saímos a procura, de algo oficial na Universidade Federal de Pernambuco. Recebemos a indicação de dois professores que haviam recentemente voltado da Europa de cursos de pós-graduação, um em Engenharia Ambiental e outro em Engenharia Sanitária. Nenhum tinha conhecimento de qual material era usado ali em Esgotamento Sanitário. Comentando com um amigo eng. Sanitarista formado na Europa, que também não sabia, porém mais esperto matou a charada explicando:

Naqueles países, o Esgotamento Sanitário funciona tão bem e há tantos séculos e milênios que sua existência passa totalmente despercebida não só da população, mas dos próprios sanitaristas, dos cursos técnicos, superiores e até dos cursos de pós-graduação. Sua existência também não é comentada nos eventos sobre SANEAMENTO BÁSICO. Informou que seus sanitaristas, praticamente cuidam apenas, um pouco das Estações de Tratamento de Esgotos, mais das Estações de Tratamento D'água e da Coleta e Tratamento de Lixo. Comentamos e concordou que provavelmente considera-se ali a Coleta, o Transporte e o Tratamento dos Esgotos, como uma obra da natureza. Não se dando conta ainda de qual o material foi usado perguntamos: Qual o material existe há mais de três séculos em Esgotamento Sanitário? Com esta pergunta, nosso amigo caiu em si e respondeu: OS TUBOS E CONEXÕES CERÂMICOS VITRIFICADOS.

A História da Civilização faz referência a estes materiais utilizados em Esgotamento Sanitário, Abastecimento d'Água, Drenagem e Irrigação há 6.000 anos, sendo alguns ainda encontrados perfeitos nas ruínas de algumas cidades. Outras com menos milênios de vida têm estes Serviços Públicos funcionando anônima, normal e naturalmente, com estes materiais, com um detalhe: prescindindo de manutenção... Considere V. Exa., o quanto a evolução tecnológica conseguiu ainda melhorar este TRANSCENDENTAL MATERIAL. Este fato foi levado ao conhecimento dos técnicos e certamente dos Secretários da Infra-estrutura. Queira V. Exa. atentar para as Fotos e Comentários Anexos.

Na Secretaria de Saúde e na FUNASA, se mostraram intransigentes em não necessitar nos ouvir. Tivessem seus técnicos um mínimo de razão, estes serviços não se transformariam no crescente problema, com duplo ônus para coletividade, que PAGA e sofre na SAÚDE e na QUALIDADE DE VIDA, a conseqüência...

Não desistimos porque temos absoluta certeza que por maior que seja a adversidade, ou o obscurantismo reinante, sempre haverá uma FORÇA MAIOR que um dia prevalecerá. V. Exa. poderá ser um instrumento desta FORÇA.

Nossa insistência acontece, não apenas porque estamos sendo injustamente prejudicados, ou porque o interesse do Estado em manter e ampliar seu parque industrial parece inexistir, em detrimento da perda de uma considerável fonte de desenvolvimento, o que seriam motivos sobejamente suficientes para justificar nosso esforço. O que realmente nos motiva é a possibilidade de V. Exa. não ter o real conhecimento do assunto e seus assessores, na nobre missão de poupa-lo, equivocadamente considera que a equipe pode solucionar. Isto vem agravando ainda mais o problema. Para uma avaliação podemos informar que tudo que temos exposto a vossa equipe, apresentado em Cartas Abertas, em nosso site (grande parte dele enviada a V. Exa. pela Assembléia Legislativa do Estado no início do ano próximo passado), ou nos referimos na presente é apenas a parte visível do “iceberg”, que é o grande descaso público, que compromete vosso Governo e conseqüentemente a população, haja vista a falta de ações eficientemente preventivas, ecológicas, econômicas e definitivas, em prol do ERÁRIO, da SAÚDE PÚBLICA e da QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO. Com absoluta certeza, isto seria muito mais racional, acessível e sobre tudo, muito mais humano.

Para facilitar o desenvolvimento desta ignomínia, Vosso Governo ameaça deixar estas regiões sem a única indústria que produz com ABSOLUTA QUALIDADE, os materiais usados amplamente nas demais regiões do Brasil, onde cerca de trinta indústrias similares às abastecem e ao Mercosul. Os países do Primeiro Mundo, já não os utilizam. Os Esgotamentos Sanitários de suas cidades, como dissemos foram executados com estes materiais juntamente com suas construções há muitos séculos, ou milênios permitindo que a população beba água de modo natural, diretamente das torneiras. Todavia, nestes países se encontram as maiores e mais modernas cerâmicas destes materiais, mas, vivem do grande mercado dos países em real desenvolvimento...

Lembramos a V. Exa. que as dificuldades pelas quais passa a CERÂMICA GRAVATÁ S. A. foram excessivamente agravadas nestas duas últimas décadas, conseqüência de ter aumentado sua produção em atendimento ao pleito e incentivo financeiro do Estado, objetivando atingir as metas do PLANASA. Por razões inconcebíveis, aquele Plano Nacional de SANEAMENTO BÁSICO e o Banco Nacional da Habitação foram implodidos, interrompendo bruscamente as últimas OBRAS DE QUALIDADE de SANEAMENTO BÁSICO, nestas regiões. Todas estas obras no Brasil eram financiadas e fiscalizadas pelo BNH. Ao que se fala, estas implosões aconteceram, para dar lugar a entrada de financiamentos externos condicionados ao uso de materiais produzidos pela “holding” do Banco financiador, o que aconteceu apenas nestas regiões. Além da anômala operação com licitações dirigidas especificamente para compra de material produzido com matéria prima industrializada por esta multinacional. Trata-se de um produto descartável, dolarizado, não ecológico, usa matéria prima não renovável e o mais grave: cancerígeno, conforme é recentemente sabido e em processo de erradicação, nos países desenvolvidos. Sugerimos aos governos o máximo empenho em apurar este fato, de modo a minimizar a defasagem entre aqueles países e o nosso.

Senhor Governador, aqui, as obras de SANEAMENTO BÁSICO, especificamente Abastecimento d'Água e Esgotamento Sanitário, que nosso Estado e os demais, das regiões Norte / Nordeste estão executando, através dos Projetos Alvorada e Águas de PE, como há muito temos dito e escrito estão completamente na Contra Mão da Tecnologia Sanitária Mundial, mas estão em conformidade com estes nocivos interesses internacionais. Nosso Estado que até o início da década de 1980 foi líder em QUALIDADE destas obras, hoje se nivela por baixo. V. Exa. deve acompanhar os reclamos da população e de seus representantes mais diretos, quanto às recentes obras de Abastecimento d'Água. Bem mais graves serão e já começaram os problemas causados pela má qualidade das mais recentes obras de Esgotamento Sanitário.

V. Exa. não foi feliz e muito menos a população, em não atender o pleito do nosso saudoso Prefeito Sebastião Martiniano Lins, através do Ofício Nº 145/2001 do seu gabinete. O pedido do nosso Edil devia ser estendido no mínimo a todas cidades do Estado, tal qual naturalmente acontece em todo o Mundo, onde há competência. Não é a primeira vez que governos bem intencionados se equivocam grosseiramente. V. Exa. deve ter conhecido nosso site, ter lido e mandado apurar, desastrosos fatos isolados ocorridos, todas as vezes que algum pseudo-sanitarista ousou inovar em relação ao uso de outros materiais. Os mais extensos ocorreram em duas cidades do interior, outros menores ocorreram em bairros da capital. Em todos, a tônica além do erário perdido é a terrível insalubridade e as doenças que trás, sem que as pessoas tenham consciência das causas. Agora, com o esforço e a melhor das intenções acreditamos, o mal, lamentavelmente será muito maior diante do maior número de obras ineficazes. Quanto mais veloz corre o atleta no percurso errado, mais se distancia da vitória.

Segundo supomos, nosso Estado, possivelmente se encontra apenas desmemoriado. Imagine-se como estão outros que não tiveram experiências no passado e não conseguiram contar com pessoas realmente qualificadas? Um exemplo, muito próximo é o caso de um daqueles engenheiros enviados a países dos mais desenvolvidos do Mundo em Engenharia Ambiental e em Esgotamento Sanitário. Aquele dirigido a esta última especialização passou quatro anos no exterior. Em seu regresso, na sua repartição faz projetos de Esgotamento Sanitário, do mesmo modo que seus colegas, especifica os mesmos materiais, por não conhecer o material correto, ou porque assim tem que fazer... Foi-lhe sugerido que procurasse completar seu curso na Europa via Internet, ou telefone.

Este é um dos altos preços que estão sendo pagos pela população. Não é por acaso que nosso BRASIL, um dos melhores e mais ricos países do Mundo tenha um povo tão pobre, tão doente e tão desinformado, como este de nossas regiões...
Neste último ano, com novos e graves motivos, Senhor Governador, voltamos a insistir nesta difícil audiência através do Vosso Gabinete e agora nos dirigimos diretamente esperando merecer vossa atenção. Solicitamos encarecidamente que no mínimo, se digne em responder com brevidade. Mais de 900 HPs de potência instalada, com suas máquinas e equipamentos, mais 10.000m2 de galpões estão sendo sucatados e saqueados, não obstante a onerosa vigilância de seis funcionários que somos forçados a manter e de Queixas Policiais...

Para uma identificação da CERÂMICA GRAVATÁ lembramos que em junho do ano pp. em visita a nossa cidade V. Exa. usou para pouso, estacionamento e decolagem do helicóptero, nosso campo de futebol.

Vossa Excelência e equipe queiram desculpar a dureza de expressões, mas a experiência, o trauma e a cidadania, não nos dão condições de amenizar as palavras, que seja relevada nossa irreverência, partindo do alto espírito de justiça demonstrado por V. Exa. nas sábias decisões, entre muitas, o reconhecimento e agradecimento pela utilíssima duplicação da BR-232.

Que V. Exa. se digne em examinar o assunto aqui tratado, certo que além do exposto, possibilitando a sobrevivência da Cerâmica, garantirá em breve, cerca de uma centena de empregos na cidade.

Aproveitamos a oportunidade para apresentar a V. Exa. nossos protestos de estima e consideração.


Cordialmente


Walter Denis de Barros Dias
Diretor Presidente

Anotações extras:
As 8:35’ do dia 10/10, D. Dalva confirmou o recebimento. Disse q. logo mais os digitadores abrirão e enviarão a Chefe Adjunta Dra. Valéria Rangel para triagem. Pedi sua atenção. Respondeu que faria com carinho. Hoje, 5/1/04, depois de muitas ligações, Dra. Valéria disse que na medida do possível irá revitalizar o assunto. Falei que não gostaria de leva-lo à oposição nem à esfera federal. Disse-lhe que nos meus 69 anos tenho orgulho do meu currículo, o qual poderei enviar se houver utilidade. Pedi e recebi seu e-mail. Enviará outro do Cláudio. 15/01/04. Não mandou do Cláudio e tantos envie como voltam, não obstante informar que sua Caixa de Entrada está OK.



Resposta Negativa da COMPESA ao Nosso Pedido de Audiência ao Governador do Estado.


----- Original Message -----
From: “GABINETE”
To: wdenis@gtanet.com.br
Sent: Monday, March 22, 2004 9:55 AM
Subject: Resposta de E-mail datado de 09/10/03

Ao Sr.
Dr. WALTER DENIS DE BARROS DIAS
CERÂMICA GRAVATÁ

Prezado Senhor,
Em resposta a vossa correspondência datada de 09.10.2003, encaminhada através de e-mail, esclarecemos o seguinte:

- Os tubos cerâmicos deixaram de ser utilizados em sistemas públicos de esgotamento sanitário há muitos anos;

- A substituição dos tubos cerâmicos pelos tubos de PVC, polietileno, concreto armado ou ferro, se deveu na realidade a avanços tecnológicos e visão empresarial voltada para o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos;

- Os tubos cerâmicos representam para os sistemas de esgotamento sanitários públicos, um elemento de atraso e elevação de custo, já que estes tubos possuem limitação de tamanho, maiores cuidados no seu manuseio, maior utilização de mão de obra e menor estanqueidade de suas juntas entre tubos. Acrescentam improdutividade aos serviços já que sua implantação em redes coletoras exige maior perda de tempo;

- É verdade que existem em algumas regiões do mundo, do Brasil e aqui no Recife, especificamente no bairro do Recife Antigo, redes coletoras de esgoto executadas com tubos cerâmicos. São evidentemente sistemas antigos, sendo neste caso, observado que a vida útil dos tubos cerâmicos se equipara a dos tubos pláticos. Historicamente convém registrar que a implantação de tubos cerâmicos em redes coletoras era viável quando a execução dos serviços se dava, por atraso tecnológico, de forma manual. Com a utilização mais comum de escavadeira e com o surgimento do plástico, implantar redes coletoras com tubos cerâmicos deixou de ser uma atividade viável;

- Os tubos cerâmicos, além das dificuldades acima mencionadas, possuem conexões cujo progresso de aplicação pode ser considerado artesanal. Em alguns casos, apesar de tudo, ainda é possível utilizar tubos cerâmicos em instalações domiciliares, onde os riscos de danos aos mesmos é menor.


Atenciosamente,


GLÓRIA GUSMÃO
Chefe de Gabinete



Nossa RÉPLICA à Rejeição ao Pedido de Audiência




Gravatá, 15 de abril de 2004



C Ó P I A




Ilma. Sra.
Engenheira Glória Gusmão
D. Chefe de Gabinete
E-mail: gabinete@compesa.com.br


Prezada Senhora:

Queremos agradecer seu gentil e-mail de 22pp, em resposta ao que enviamos em 9 de outubro pp. ao Exmo. Sr. Dr. Jarbas Vasconcelos, DD. Governador de nosso Estado.

Inicialmente, estranhamos como Um Pleito de Audiência encaminhado ao Exmo. Sr. Governador do Estado, na suposição que S. Exa. pode não estar acompanhando o que seu Governo vem fazendo para eliminar do parque industrial Estadual, a CERÂMICA GRAVATÁ S. A., que é:

1- Uma média empresa;
2- Pernambucana;
3- Secular;
4- Fundada e ampliada por incentivos espontâneos dos governos federal e estadual;
5- ÚNICA NA METADE NORTE DO PAÍS;
6- Tendo feito jus a diversos prêmios e homenagens nacionais pela QUALIDADE
7- De cerca de 6.600 itens de TUBOS E CONEXÕES CERÂMICOS VITRIFICADOS, conforme as Especificações Brasileiras EB-5 da ABNT e INMETRO;
8- Um material de Vida Útil Milenar;
9- Específico mundialmente para as obras PÚBLICAS de Esgotamento Sanitário;
10- Definitivo, ecológico, adquirido em Real, produzido com matérias primas renováveis locais;
11- De padrão internacional;
12- Prescinde de manutenção;
13- É usado em todo o Mundo onde existe Seriedade e Competência;
14- A indústria dispõe de elevado estoque, está com a produção parada há mais de sete anos, por falta de mercado. Depois do sucesso com a perseguição a estes materiais produzidos no Nordeste passaram à Metade Sul, com cerca de 30 indústrias semelhantes. Continuam apenas 8 que concordaram em produzir Tubos Cerâmicos Descartáveis.

Perguntamos, como se tornou possível, que Pernambuco, líder regional em QUALIDADE destas obras, usando este produto ÚNICO, do século XVII, até 1982, com absoluto sucesso e ao contrário do que sempre fez, passe a utilizar um material descartável, dolarizado, não ecológico, produzido com matéria prima não renovável, CANCERÍGENO, de Custo / Benefício infinitamente mais alto, porque tem financiamentos externos de “lobbies” internacionais, que fazem crescer extremamente a já astronômica dívida externa, ao tempo que agrava ainda mais, a bastante debilitada SAÚDE PÚBLICA REGIONAL?

Pelo destino do nosso e-mail e pelo provedor do vosso, supomos que V. Sa. é Chefe de Gabinete da Presidência de nossa estimada COMPESA. Assim, para nos responder, em nome do nosso Governador, se V. Sa. não é Sanitarista, deve ter recebido elementos de terceiros, os quais não apresentaram a intenção de explicar, ou tentar resolver alguns relevantes problemas do Estado e das regiões e sim, passar inverdades que podem aumentar a desinformação daqueles que terão acesso a vossa resposta e não dispõem de reais conhecimentos técnicos. Percebe-se claramente ali, o firme propósito de aniquilar o que ainda resta da indústria e do seu produto, que só a elevada falta de conhecimento, ou não sabemos o que, podem motivar. É de se supor, que os mentores desta ignomínia, jamais leram nossa correspondência ao Governador, tão pouco, examinaram os sites nela referidos, visto a grande distância destes, aos seus aparentes conhecimentos. Não nos referimos apenas àquelas informações frutos de nossa experiência, mas também aquelas de caráter mundial, que devem ser do conhecimento de qualquer Sanitarista, mesmo medianamente formado. Vossa resposta é uma prova da capacitação técnica vigente, que encontra paralelo e coerência, apenas na FALTA DE QUALIDADE, das obras de SANEAMENTO BÁSICO, executadas nestas duas últimas décadas no Estado, desgraçadamente seguidas, pelos demais destas regiões.

Não desejamos aqui listar as teorias equivocadas que assolam estes cérebros, nem as obras que jamais mereceram o destino que lhes foram impostos, não obstante, o clamor de vosso e-mail. Elas apesar de recentes mostram o que são e o que lhes reserva o futuro próximo, com o agravante de acontecer às expensas de um povo pobre, doente, esquecido e desinformado. Todavia, não podemos nos furtar ao direito de esclarecer todas as suas quatro equivocadas afirmações:

Dizem que:

1- “Os tubos cerâmicos deixaram de ser utilizados em sistemas públicos de esgotamento sanitário há muitos anos.”

Cabe-nos informar que existem dois tipos de Tubos e Conexões Cerâmicos. O desconhecimento deste detalhe elementar levou a COMPESA e a População, há cerca de uma década, a um desentendimento de graves e irreparáveis conseqüências. A qual deles, vossa afirmação se refere?

1.1- Os COMUNS, ou NÃO VITRIFICADOS, bem mais baratos, também descartáveis, não são inferiores aos “tubos práticos”, atualmente usados, porque não são cancerígenos, mas também saíram muito caros... Foram usados pela COMPESA, apesar de advertida, nas primeiras obras de Esgotamento Sanitário Condominial, num dos seus primeiros acessos de alienação técnica. Maiores detalhes estão relatados em nosso site;

1.2- Os VITRIFICADOS, reconhecidamente usados nas obras PÚBLICAS de Esgotamento Sanitário e noutras, há mais de 6.000 anos, são encontrados ainda hoje perfeitos. Estes deixaram em paz, a totalidade dos governos que o utilizaram e suas populações, independendo de onde e quando. Garantiram e garantem onde quer que estejam SAÚDE PÚBLICA e QUALIDADE DE VIDA. Jamais tiveram ou terão necessidade sequer de manutenção. Começaram num PASSADO longínquo, estão em perfeita operação no PRESENTE e certamente assim continuarão por séculos, ou mesmo, muitos milênios no FUTURO.

Queira V. Sa. nos desculpar, mas, esta performance é absolutamente exclusiva destes materiais. Muito ao contrário, acontece aqui, onde até as inofensivas obras de Abastecimento d'Água, estão sendo substituídas com poucos anos, porque suas manutenções se tornaram inviáveis.

2- “A substituição dos tubos cerâmicos pelos tubos de PVC, polietileno, concreto armado ou ferro, se deveu na realidade a avanços tecnológicos e visão empresarial voltada para o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos;”

A verdade é um pouco diversa. Conhecemos várias tentativas, que foram feitas na esperança de substituir em Esgotamento Sanitário os TUBOS E CONEXÕES CERÂMICOS VITRIFICADOS, por “materiais mais baratos, ou mais práticos”. Os principais materiais utilizados com tal objetivo foram:

Cerâmico não Vitrificado, Cimento, Concreto (Simples, Armado ou Centrifugado),
PVC, Fibro-Cimento, Fibra de Vidro, Ferro, Ferro Fundido, Aço e Aço Inoxidável.

Não obstante algumas limitações práticas de mão de obra, as vantagens técnicas, econômicas e sociais, são honestamente superabundantes, sem qualquer dúvida. Estas tentativas foram amplamente desastrosas. Lamentavelmente, como os resultados não são imediatos, permitem comemorações prematuras e esquecimento. Sempre que se deseja fazer o melhor ou o oposto, se consegue. Por exemplo, na Europa, para se chegar aos Diâmetros Internos das tubulações de Esgotamento Sanitário compreendidos entre 1.500 e 3.000mm, com QUALIDADE (dimensões ainda impossíveis para os Cerâmicos), utiliza-se os tubos de Concreto Armado Centrifugados, revestidos com placas Cerâmicas Vitrificadas;

3- “Os tubos cerâmicos representam para os sistemas de esgotamento sanitários públicos, um elemento de atraso e elevação de custo, já que estes tubos possuem limitação de tamanho, maiores cuidados no seu manuseio, maior utilização de mão de obra e menor estanqueidade de suas juntas entre tubos. Acrescentam improdutividade aos serviços já que sua implantação em redes coletoras exige maior perda de tempo;”

Comentaremos neste parágrafo apenas o relevante problema da estanqueidade, até porque os demais aspectos foram supervenientemente explicados: há pouco, no site e em nossa carta ao Governador.
É evidente que um produto elaborado para uma Vida Útil milenar, jamais será manuseado de modo idêntico a um descartável. Tão pouco, será 30 ou 40% a mais no tempo e no custo do rejuntamento, que justificará tão descabida opção, uma vez que este insumo é irrelevante no custo total. Sobre o assunto V. Sa. encontrará maiores detalhes no nosso site, onde tratamos especificamente do rejuntamento do Tubo Cerâmico Vitrificado, como também, no último dos três “links” da página “Até na Própria Gravatá”, conseqüência do Ofício da Presidência da COMPESA, CT/COMPESA DP Nº 792/2001, em resposta ao Ofício Nº 145/2001 (estranhamente não atendido, cuja cópia, encontra-se desaparecida do arquivo de nossa prefeitura), do Ex-Prefeito desta cidade Dr. Sebastião Martiniano Lins, de Saudosa Memória, ao Exmo. Sr. Governador do Estado Dr. Jarbas Vasconcelos.
Se os “tubos práticos e estanques” defendidos pelos “Doutos Sanitaristas” deste órgão fossem realmente estanques, os problemas passariam aos graves componentes cancerígenos que estão contaminando a água que transportam como falaremos adiante. Mas, a enorme quantidade de vazamentos, não apenas dos corrosivos e insalubres Sistemas de Esgotamentos Sanitários, que ainda são poucos, os construídos, provam o contrário. Os mais graves, por enquanto, são os vazamentos generalizados, dos até então inofensivos Sistemas de Abastecimento d'Água. Entretanto, atente às gravíssimas conseqüências adiante expostas.

Em Gravatá, nossa cidade, foi construído o primeiro Sistema de Abastecimento d'Água com este “moderno” material, há pouco mais de 20 anos, em substituição a um mui limitado sistema, construído em Ferro ou Aço, lá pelos idos anos de 1920, de propriedade da Great Western Company, antecessora da Rede Ferroviária Federal S.A. Estas cediam a cidade, o excedente do consumo de suas locomotivas. Era suficiente apenas para o abastecimento do centro da cidade e alguns chafarizes. É notório que durante aproximadamente os 60 anos de vigência deste abastecimento, nunca se viu vazamentos. Havia racionamentos, por ocasião dos verões pesados.

Um fato digno de registro:
Num destes verões, no início da década de 1950, vale lembrar um mutirão popular, liderado pelo genitor deste que subscreve a presente, o industrial Vivaldo de Barros Dias e seu colaborador gaúcho, Major Helmuth Erishen, ambos de saudosa memória. A missão era reforçar a tomada d’água do manancial da Rede Ferroviária. Arregimentaram um pequeno exército de colaboradores, com a ajuda do comércio e indústrias locais, para o fornecimento de ferramentas e mantimentos. O transporte do pessoal e material era feito em caminhão da Cerâmica, sob nossa direção, no período de férias do Colégio Americano Batista. Ninguém dispunha de instrumentos ou conhecimentos topográficos. Sequer existiam na época, mangueira transparente. Os níveis de pedreiros causaram consideráveis erros. A solução aconteceu trazida pelo Major, com a ajuda de um garrafão de vidro incolor, pela metade de água com anil, usado como nível. Construímos em três semanas, uma valeta com mais de 3.000 metros de extensão, desviando parte de um riacho do município, numa cota ligeiramente superior (a priori, não havia segurança deste importante detalhe), destinado ao manancial da estrada de ferro, numa região de topografia bastante acidentada. Durante cerca de uma década, a cidade ficou livre dos racionamentos.

Com o crescimento da cidade, aproximadamente em 1980, este abastecimento d’água tornou-se insuficiente, dando lugar a um outro mais moderno. Salvo engano, aproveitou parte da tubulação existente, complementada com os “modernos e práticos” tubos de PVC. Ganhou novos mananciais, com maiores capacidades. Mas, não demorou muito e os sofrimentos da população recomeçaram com a volta dos racionamentos, causados pelos vazamentos e também pela insuficiência dos mananciais.

Em outubro de 2003, a cidade teve inaugurado seu 3º Sistema de Abastecimento d'Água, com excelentes mananciais, possantes bombas de recalque, algumas adutoras de PVC, pela sua “praticidade”. Modernizaram a Estação de Tratamento d'Água e construíram uma nova rede de distribuição, também com o super problemático PVC. Antes da inauguração, os vazamentos já se faziam presentes, tanto na adutora, como na distribuição. Os racionamentos d’água e os abatimentos na pavimentação da via pública, idem. Sempre apresentavam justificativas inverídicas. Atualmente, seis meses após sua inauguração, a média diária dos vazamentos na rede de distribuição, é de 20 a 30. A própria COMPESA informa publicamente, que não tem condições de consertar todos. Evidentemente é uma forma involuntária, mas conseqüência de opções ditadas pela incompetência, que perpetua os inconcebíveis racionamentos d’água de Inverno à Verão, com os mananciais sangrando. Este fato é comum a todas cidades onde estes materiais foram e estão sendo usados, num atentado ao problema mundial da escassez d’água potável.

Outros problemas ainda mais graves são os metais pesados e outros componentes que se desprendem das paredes dos tubos de PVC e atingem nosso organismo, via água que transportam, causando-nos doenças incuráveis e prematuramente letais. As indústrias que produzem estes materiais são sérias poluidoras do Meio Ambiente, com estes mesmos materiais. Soubemos recentemente que por estes motivos, nos países desenvolvidos, primeiro foram erradicados os brinquedos e os artigos de puericultura, confeccionados com estes “materiais modernos” há cerca de 3 ou 4 anos, porque as crianças os colocavam na boca. Recentemente por fontes diferentes soubemos que a produção destes materiais estava com os dias contados na Europa e já banido na Alemanha. Agradecemos qualquer informação, desde que fundamentada. Estas nossas, foram colhidas num congresso nacional de Cerâmica, há 10 meses, bastante coerentes com os trabalhos da CCE – Comissão das Comunidades Européias e do Greenpeace.

Como se o exposto não bastasse, vale citar ainda um outro fato, também absurdamente comprometedor, muito mais visível, que mesmo assim, a miopia cerebral de certas pessoas impede a percepção: No habitual manejo dos rodízios do Abastecimento d'Água causados pelos racionamentos em conseqüência dos rompimentos da rede, se faz necessária a suspensão do fornecimento d’água de um setor da cidade, para que o precioso líquido atinja outros. Naquele setor em parte vazio, a tubulação adquire internamente uma pressão negativa, que aspira pelo local rompido, ou pelos rejuntamentos (cuja “melhor” estanqueidade, nunca existiu), todo líquido de suas proximidades, ou seja:

a) Águas de chuva;
b) Esgotos a céu aberto;
c) Líquidos poluídos das galerias de águas pluviais, onde se encontram Esgotos Sanitários, clandestinamente a estas ligados, que se deslocam subterrânea, ou superficialmente por ocasião dos temporais – ver mais informações em nosso site;
d) Esgotos Sanitários sejam Domésticos, Industriais, Hospitalares, etc., que vazam de suas ineficazes redes coletoras, também rompidas.

Quando aquele setor que se encontrava vazio, após seu conserto passa a receber a água enviada pelo sistema de rodízio do racionamento, desgraçadamente, esta empurra para as torneiras do usuário, tudo quanto foi aspirado... Este fato, junto com a contaminação de lençóis freáticos responsáveis pelo abastecimento de muitos poços artesianos, é uma tremenda vergonha, que enferma e mata precocemente nossa população que desinformada, desconhece os motivos de seu flagelo. É também uma séria ameaça a incipiente ainda indústria do Turismo. Tudo isto, provocado pelos “estanques” sistemas de Abastecimento d'Água e de Esgotamento Sanitário que foram, ou são executados com esses “materiais, cuja aplicação apresenta alta produtividade...”;

4- “É verdade que existem em algumas regiões do mundo, do Brasil e aqui no Recife, especificamente no bairro do Recife Antigo, redes coletoras de esgoto, executadas com tubos cerâmicos. São evidentemente sistemas antigos, sendo neste caso, observado que a vida útil dos tubos cerâmicos se equipara a dos tubos plásticos. Historicamente convém registrar que a implantação de tubos cerâmicos em redes coletoras era viável quando a execução dos serviços se dava, por atraso tecnológico, de forma manual. Com a utilização mais comum de escavadeira e com o surgimento do plástico, implantar redes coletoras com tubos cerâmicos deixou de ser uma atividade viável;”

Queira V. Sa. anotar ainda que:

a) Recife não tem especificamente o Esgotamento Sanitário com TUBOS E CONEXÕES CERÂMICOS VITRIFICADOS apenas na parte antiga do bairro que leva seu nome. Estes materiais estão presentes em todas as áreas onde o Esgotamento Sanitário, não é problema. Esta afirmação é válida para todo o Planeta...

b) Além do bairro do Recife, temos bons motivos para considerar incluídos os bairros de Sto. Antônio, São José e parte da Boa Vista, tendo V. Sa. e vossos colaboradores, muito melhor condições de descobrir as áreas corretamente servidas, como também estudar as melhores técnicas de se executar excelentes obras de SANEAMENTO BÁSICO, consultando os fantásticos relatórios destas obras deixadas pelo Saudoso Mestre, Engenheiro Sanitarista Francisco Saturnino de Brito, Patrono do Saneamento Básico no Brasil e seus discípulos, na biblioteca desta autarquia. Desculpem a intromissão, mas estes documentos deveriam fazer parte do Manual de Procedimento dos seus diretores e funcionários, do mesmo modo na Secretaria da Infraestrutura, quem sabe também em outras Secretarias, como: Saúde, Ação Social, Planejamento e outras. Conhecimento não faz mal a ninguém...

c) O Esgotamento Sanitário da cidade do Recife começou com os holandeses no Séc. XVII cresceu muito com a presença do Grande Mestre, na primeira metade o Séc. XX. Primeiramente com o material CERÂMICO VITRIFICADO inglês, logo substituído pelo nosso. Procedimento semelhante aconteceu noutras capitais da região e Campina Grande, algumas receberam inicialmente os CERÂMICOS VITRIFICADOS franceses. Em todas as cidades três fatos são absolutamente comuns:

1- Todas as obras de Esgotamento Sanitário corretamente executadas com os TUBOS E CONEXÕES CERÂMICOS VITRIFICADOS usados até 1982 nestas regiões, a depender do material, estão hoje, perfeitas e em operação;

2- Todas as obras de Esgotamento Sanitário executadas com qualquer outro material até 1994, estão desintegradas ou em adiantado processo de desintegração;

3- Não temos idéia onde se encontram os materiais importados e os pernambucanos, referidos no 1º item. Certamente esta informação consta dos relatórios retro citados.

Ainda vale informar que as escavações das valas para colocação do Tubo Cerâmico Vitrificado, como seus aterros, ao contrário do que afirmam os desinformados técnicos, em seus devaneios, são feitos de modo idêntico e devem ter o mesmo custo daquele para colocação do material não ecológico e descartável. A diferença maior, contra o Cerâmico Vitrificado - Definitivo, pode estar no custo do material. Ao que nos consta, conforme a situação, o descartável pode ser adquirido por 50% do valor do Cerâmico Vitrificado, ou até 50% a maior. Outras aparentes desvantagens, como afirmamos estão no custo da mão de obra e do material do rejuntamento. Estes poderão chegar a 6% a mais do custo total da obra, no caso do material Cerâmico Vitrificado. Mas, a seu favor, está a incomparável Vida Útil. Enquanto um, dificilmente chegará a cinco anos, o outro já atingiu 6.000 anos e continua perfeito, após ter sido submetido até 3.000 anos conduzindo o mais corrosivo composto conhecido que é o Esgoto Sanitário. Sentimos que essas cidades não tenham chegado aos seus 6.000 anos. Os nossos, com apenas um século são crianças de colo, mas dão e darão conta de muitos recados...

Quanto aos Sistemas de Esgotamento Sanitário que estão sendo executados com estes “modernos e estanques materiais”, o problema será bem mais grave na medida que aumenta o número ainda incipiente destas obras. Contudo, problemas graves, já infernizam a vida de seus usuários, antes mesmo da conclusão destas malfadadas obras deixando claro que, não obstante a enorme carência executá-las sem o devido compromisso com a QUALIDADE, bem melhor seria deixar como está. Noutras palavras, ainda que o material utilizado fosse doado, juntamente com sua implantação, pelo benefício altamente negativo, deveria ser agradecido e recusado. Mas, “os avanços tecnológicos e a visão empresarial voltada para o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos” levam estes inocentes úteis (úteis, aos interesses de “lobbies” internacionais), que comprometem altamente e de várias formas, até a alma de nossa população. Não é por acaso, que temos um fantástico país e somos um povo extremamente pobre, doente, esquecido e desinformado, até de sua realidade, o que é de grande interesse para alguns...

Não há gênio que equilibre as finanças de uma empresa que toma empréstimos para executar suas obras e antes do vencimento de sua carência a obra já está desintegrada. Toma outro empréstimo para refazer a mesma obra, ou outras nas mesmas condições. Nem com uma sociedade unilateral com a Casa da Moeda...

Para quem desconhece a importância da Cerâmica Vitrificada na Tecnologia Mundial de Ponta e por outros relevantes aspectos, sugerimos uma visita acurada ao site:

www.ceramicagravata.com.br

Para quem desconhece os problemas que acompanham o PVC, sugerimos uma visita não menos acurada ao site da CCE:

http://europa.eu.int/comm/environment/pvc/index.htm

Considerando que vosso e-mail é a resposta de um pleito ao nosso Governador, nos sentimos na obrigação de enviar-lhe uma cópia da presente.

Cordialmente



Walter Denis de Barros Dias
Diretor Presidente


Anexos (a original):

1- Você Sabia?
2- Honra ao Mérito;
3- Fotos Raras – 2,48Mb
Gravatá, 9 de março de 2004



VOCÊ SABIA QUE:

1- NÃO BASTA SANEAR É IMPRESCINDÍVEL FAZÊ-LO CORRETAMENTE?

2- Pernambuco é o único Estado, Gravatá a única cidade e a CERÂMICA GRAVATÁ S.A., a única indústria na Metade Norte do Brasil (A MAIS POBRE, A MAIS DOENTE E A MAIS DESINFORMADA), a produzir o único material absolutamente: Ecológico, Econômico, Seguro, Saudável, Adquirido em Real, para execução de Obras Definitivas de Esgotamento Sanitário, que são os TUBOS E CONEXÕES CERÂMICOS VITRIFICADOS?

3- Mesmo assim, encontra-se no vermelho há 22 anos e mais estranhamente, com a produção parada há 7 anos, com elevado estoque por falta de mercado, enquanto na outra metade do Brasil, existe cerca de 30 indústrias semelhantes, todas em produção, abastecendo suas regiões e o Mercosul?

4- Sua fundação ocorreu em 1905 e sua principal ampliação aconteceu entre 1978 e 1980, aumentando de 1.500, para 9.000 Ton / ano sua produção, ambas efetuadas em atenção a pleitos dos Governos Federal e Estadual, respectivamente?

5- No período 1978 a 1982, a CERÂMICA GRAVATÁ S. A. trouxe para o Município, mais de US$ 4,5 milhões e todo lucro fora reinvestido na indústria? Que foi, quem mais recolheu impostos e quem mais deu empregos na cidade?

6- As dezenas de milhares de quilômetros de TUBOS E CONEXÕES CERÂMICOS VITRIFICADOS, que a CERÂMICA GRAVATÁ S.A. produziu em seus 99 ANOS DE VIDA continuam perfeitos e em operação nesta metade do país e na África?

7- Outros semelhantes, mais antigos, usados em Esgotamento Sanitário, são encontrados perfeitos com MAIS DE SEIS MIL ANOS, enquanto não conhecemos nenhum outro material, exceto Ferro Fundido (20 anos), que em neste serviço, tenha atingido em operação, DEZ ANOS?

8- Nos países do Primeiro Mundo (e é uma das causas de desenvolvimento), o Esgotamento Sanitário foi executado com estes materiais, por ocasião da construção de suas cidades, ou logo depois, há muitos séculos, ou milênios, continuando ilimitadamente perfeitos e em operação, de tal modo, que a população, há muito e muito, esqueceu sua existência, mas bebe água diretamente das torneiras, sem qualquer perigo?

9- A CERÂMICA GRAVATÁ S. A. recebeu vários prêmios nacionais pela QUALIDADE dos seus TUBOS E CONEXÕES CERÂMICOS VITRIFICADOS? Que o Brasil lidera na América Latina, em QUALIDADE e em QUANTIDADE, esta produção?

10- Em Esgotamento Sanitário se gasta 10% para se adquirir um metro de tubo DEFINITIVO, ou DESCARTÁVEL e 90% aproximadamente, para se implantar um ou outro? E que, a opção nestes últimos 22 anos, nestas regiões, como também em Abastecimento d'Água tem sido pelo descartável?

11- Os inaceitáveis racionamentos d’água de inverno a verão e o muito mais inadmissível intercâmbio entre água e esgotos, nos sistemas de Abastecimento d'Água e de Esgotamento Sanitário, deve-se exclusivamente a FALTA DE QUALIDADE dos seus projetos, com destaque para A FALTA DE QUALIDADE DE SUAS TUBULAÇÕES?

12- Os materiais que têm sido ineficazes e sistematicamente utilizados nestas regiões, nestes Serviços Públicos, jamais foram usados nos países desenvolvidos, ou naqueles realmente em desenvolvimento? Que a praticidade e o custo às vezes mais baixos, nunca foram sinônimos de eficácia, ou de economia? Ou seja, nada tem com A MELHOR RELAÇÃO CUSTO / BENEFÍCIO?

13- Outros interesses escondem até o nosso lento envenenamento, através da ingestão de metais pesados e outros elementos CANCERÍGENOS, que se desprendem super microscopicamente da composição destas tubulações e de outros recipientes produzidos com as mesmas e nefastas matérias primas, forçando-nos a ingeri-las inadvertida e irreversivelmente? Que, é mais que oportuno saber, que em alguns países, este produto, também já foi erradicado e noutros está sendo, não obstante, um uso extremamente menos comprometedor?

14- Pelo interesse público, deste assunto, no início de 2002, a CERÂMICA GRAVATÁ S. A. ganhou do Portal Intelist, o mui valioso “site”:

www.intelist.com.br/ceramicagravata,

juntamente com a sua hospedagem e divulgação inicial? Que de imediato, por requerimentos do Deputado Augusto Coutinho, à Assembléia Legislativa de Pernambuco, foi dado conhecimento a quatro das mais iminentes autoridades do Estado e transcrito para os Anais daquela Casa? Que, certamente de modo acidental, foram omitidos os três importantes “links” que compõem a página: “Até na Própria Gravatá”?

15- Depois de mais de duas décadas numa constante luta pela preservação da Indústria que sem dúvida e sem falsa modéstia, é de duplo interesse da Cidade, do Estado, destas Regiões e consequentemente do Brasil, enviamos em nove de outubro pp., um substanciado pleito de audiência ao Exmo. Senhor Governador do Estado, Dr. Jarbas Vasconcelos, onde entre outras informações de interesse do Estado, certamente ainda não do conhecimento de Sua Excelência, pretendemos apresentar atitudes do seu governo, que visam, sem qualquer motivo justo, muito ao contrário, erradicar, esta secular indústria? Que, até o presente, não tivemos uma só palavra?


Walter Denis de Barros Dias
Ceramista, Arquiteto e Urbanista,
Diretor Presidente da
CERÂMICA GRAVATÁ S.A.